(V.P.M) VAIA PUTA MERDA (chapter two)

Primeiro, aclarar não sou nem responsável da realização desta foto nem sequer é de ninguém que conheça. Fica claro? Está tirada do google! Além disso as minhas feces costumam ter bem melhor aspecto, caramba! É só uma alegoria do estado político em que estamos. Onde estaremos... bom saberemo-lo Domingo à noite...

Obrigado aos que estades contribuindo com a enquisa... acho que representa certamente o que se ouve na rua, mas o que se passará? Parece que os pactos se vão revelar como imprescindíveis já que é bem improvável que alguém chegue à maioria total, mas convém analisar os matizes que se vão dar, pelas intenções que manifestaram os respectivos candidatos e candidatas. Mais uma vez, partimos da informação fornecida pelo egrégio Instituto de Estudos Sociológicos da Universidade de Chicotilogrado:

Terra Galega coloca-se como a grande novidade nestas eleições, parte da reorganização da direita tradicional local com o objectivo de recuperar o relevância política e social da que se viu privada pelas suas desavinças pessoais com o "senhor"-é um dizer- Po$$e. A relevância social que estes têm na sociedade local fazem com que, de se cumprirem as suas expectativas(2-3), sejam a peça chave para criação de uma maioria mínima que sustenha um governo municipal minimamente estável. Neste sentido a marca eleitoral com a que se apresentam em si, carece de valor algum por enquanto.

Porquê é TG quem tem a chave e não o BNG? A resposta é clara: TG pode pactar com quem quiser sempre que se cumprirem uma série de condições às que os seus suportes não renunciariam, poder. Vejamos,

1.-Se o PP chega à maioria relativa. Poderia governar em solitário, sofridamente, apenas na hipótese de que não prosperasse nenhum acordo entre os outros grupos... que ainda que os eleitores não aceitassem, não seria a primeira vez, e também não seria impossível que isto aconteça.

Nesta circunstância apareceria TG exigindo a cabeça de Po$$e, e, claro, concelharias de relevo. Aí o PP galego valoraria os resultados da contorna comarcal(possível maioria do PSOE na Crunha, incerteza em Oleiros... etc) e tomaria uma decisão... que francamente o PP local, per se, não assumiria.

Transfuguismo? Se tivermos em conta as cifras que se manejaram no passado, que ninguém o descarte!

2.-A alternativa possível seria construída em torno ao PSOE o qual aparentemente não superaria em concelheiros ao PP de modo que precisaria apenas do BNG sempre que este atingisse bons resultados. O BNG local aceitaria de bom grau: este é o modelo que ambas formações promovem em geral, mas não é, em absoluto, do agrado do grupo local socialista. Alguns sectores deste dão por feito um pacto apenas com TG, mas para isso haveria que contar com previsões que francamente são optimistas -ou que o BNG se desplome-. É verdade que criaria satisfação num âmbito "inconfessável": nos sectores económicos da construção.

Um hipotético pacto com TG seria dificilmente aceitável por parte do eleitorado do PSOE mas sobretudo, -num tripartito- pelo do BNG, que acharia incompreensível pactar com o "senhor" - é um dizer - Marquez(TG). Isto poderia ser facilitado pela entrada de responsáveis novos no BNG, que têm uma clara vontade de tocar poder, mas: estão dispostos a pagar o preço político - a nível interno, a nível da sua base- por isso? É claro que TG poria a alcaldia muito cara... Ficaria o BNG voluntariamente na oposição uma vez logrado objectivo de derrotar a Po$$e?

Se houver trânsfugas... de onde saeriam? Hum! Nunca as eleições estiveram tão interessantes... nem tão desalentadoras para a esquerda... real, a de verdade.

E mais nada! Respostas o domingo! Votemos para botá-los! Do resto "Deus dirá"(nunca melhor dito)
Se quiserdes comentar alguma coisa sobre a grande merda, avante!

Não esqueças ler o anterior post "(V.P.M) VAIA PUTA MERDA (chapter one)"