Lembrais quando se começou a levar roupas rachadas e camisolas tingidas??? ahh, que tempos aqueles! estavam os que lhes molava Metallica e Maiden... ou Pantera - em definitiva os herdeiros do único underground que se conhecia cá - e os que nos molava Offspring e Nirvana. Sempre com muitos matizes, claro, mas na minha vila em geral muncionava assim. Claro que no meu caso fazia parte de um grupo que predicava a revolução do HC-Punk americano, hahahahaha, já sabeis calças enooormes e cadeias(que eu nunca levei) e cabelo tingido (que eu nunca tingi).
O caso é que também éramos muito grungeiros... Mas o que caralho era isso do grunge? Por estas latitudes não foi mais do que um compêndio da música que os grandes mídia como MTV ou mesmo os 40 tinha reservada para nós. Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden... de pleno direito por serem da área de Seattle, mas também estavam coisas como Rage Against the Machine, Green Day, Dinosaur Jr... em fim, totum revolutum! Em origem, o que caralho era? Pois a partir de um dos Mudhoney que qualificou assim o som do seu pedal nomeou-se uma geração de bandas que saiu na segunda metade da década de 80 da costa Oeste dos USA. Uma mestizagem do Post-HArdcore, Metal Obscuro... e indie-rock. A enéssima revolução da música popular branca.
Recomendo-vos este link para que possais recuperar alguma daquela música. Em acesso directo! Na realidade é uma leitura um bocado "ampla" da estória... Mas não deixeis de ouvir clássicos malditos como o "fuzz factory" dos screaming trees, por ex. Ou alguma coisa de meninas como Bikini Kill de Olympia, ou dos maravilhosos Sonic Youth... que ainda que eram de NY inspiraram a todos os moços estes(Rather Ripped, é um album acessível!) ou Dinosaur Jr. "Bug"!!
http://discosgrunge.blogspot.com/
Para os mais undergrounders, não percam esta secção com as compilações da Sub Pop
http://discosgrunge.blogspot.com/2007/06/sub-pop.html
se alguém lhe encontrar sentido a isto...
Grunge is not dead, ou sim, mais bem sim
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1 comentários:
E depois estávamos os que preferíamos Gaetano Donizetti, Franz Schubert ou Erik Satie. Esses sim, os autênticos friquis!
Bom, além dos tais citados não deixou de passar pelo meu reprodutor o tal grunge. É claro que se nos vemos na obriga de escolher dicotomicamente entre hard rock oitenteiro e grunge, há que escolher o segundo (apesar de Metallica e Aerosmith): «Ten» e «Unplugged in New York» merecem ser reconhecidos como património histórico-artístico.
Observe-se também como ante a força de Seattle, tudo aquilo dos hard-rock e o uniforme negro, que fora o max. durante a nossa infância, chegou a adquirir naqueles anos adolescentes categoria de naftalínico entrañable (para os que entravam os trinta ou quarenta) ou naftalínico ridiculizável (para os mais novos). E cumpre ter valor para continuar a produzir nessas condições (eu creio que por isso se retirou o Axl Rose, porque no fundo era uma nena. Claro, com esses pêlos, que havia de ser... já o dizia a sabedoria popular dos nossos velhos, que com essas pintas não parecia um homem).
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